Saúde
Prefeitura amplia atendimento a pacientes com sintomas respiratórios nas unidades de saúde de Tangará da Serra

Prefeito Vander e equipe da Secretaria de Saúde concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira
A partir de segunda-feira, dia 10/01, 19 das 22 Unidades de Saúde da Família (USFs) da rede municipal de saúde de Tangará da Serra abrirão das 7h às 11h da manhã para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas respiratórios, sem a necessidade de agendamento prévio. A medida adotada pela Prefeitura de Tangará da Serra, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), amplia o serviço ofertado, considerando o aumento do número de cidadãos com quadros respiratórios. O novo protocolo adotada irá perdurar por duas semanas, ou seja, até o dia 21/01.
Durante coletiva de imprensa na manhã de hoje, o prefeito Vander Masson anunciou o novo protocolo de atendimento juntamente com a equipe técnica do Hospital Municipal e da UPA, e com o responsável técnico pela Vigilância Epidemiológica. “Tivemos um aumento considerável na procura de pacientes por atendimento na UPA com sintomas respiratórios, com atendimento médio de 300 a 500 pessoas por dia, somente na UPA. Isso desde o dia 26 de dezembro de 2021, logo após o Natal. Diante desse quadro tomamos decisões importantes que visam ampliar o atendimento nas unidades de saúde do nosso município”, explicou o prefeito.
Participaram da tomada de decisão e da coletiva de imprensa o enfermeiro Rômulo Cezar Ribeiro, Responsável Técnico pelo Hospital Municipal e UPA, o médico Ciro Luiz Fernandes, Diretor Técnico do Hospital Municipal e UPA, Jucelia Pereira Luz, chefe istrativo do Hospital Municipal e UPA, e Fabrício Queiroz, responsável técnico pela Vigilância Epidemiológica.
Das 22 unidades de saúde do Município, apenas três não trabalharão com o novo protocolo a partir de segunda-feira. São elas, a USF do Altos do Tarumã, a USF do Centro e a USF do Jardim Santa Izabel. Em uma delas a médica responsável está grávida e nas duas outras unidades os médicos estão de férias.
“Quem recebe atendimento em uma dessas três Unidades não precisa se preocupar, os pacientes serão remanejados para receberem atendimento nas unidades de saúde localizadas nos bairros vizinhos ou, em último caso, dependendo do quadro do paciente, ele será encaminhado para a UPA 24 Horas”. Os demais pacientes, com sintomas não-respiratórios, deverão buscar atendimento nas Unidades de Saúde no período da tarde. “Nosso objetivo com essa medida é dar um atendimento de maior qualidade para a nossa população e reduzir as aglomerações registradas nas duas últimas semanas na UPA”, ponderou o prefeito.
Medidas de segurança
O prefeito Vander Masson reiterou a necessidade da população em geral manter as medidas sanitárias e de biossegurança. “As medidas devem ser mantidas e respeitadas por todos, como uso de máscara e álcool em gel, evitar aglomerações e manter o distanciamento social. Essas medidas são importantes, pois valem para todos os problemas respiratórios, não somente o COVID, mas também para influenza, gripe e outras doenças”, disse.
O médico Ciro Luiz Fernandes, Diretor Técnico do Hospital Municipal e UPA, destaca que a mudança no protocolo de atendimento beneficiará a população e servirá para ter um parâmetro melhor da situação. “Nós temos apenas uma unidade de saúde respiratória, que era na UPA, e a partir de segunda nós teremos 19 para atender a população, sendo pela manhã exclusivo para atendimento de pacientes com sintoma respiratório”, destacou.

Alexandre Rolim/Assessoria de Comunicação

Saúde
“O câncer é uma doença genética, mas nem sempre hereditária”, explica médico
“Você sabe por que está aqui?” é uma das primeiras perguntas que o médico geneticista Marcial Francis Galera faz aos pacientes oncológicos que chegam ao seu consultório. Na maioria das vezes, a resposta reflete um senso comum: “Eu vim saber se meu câncer é genético”. Essa confusão acontece com frequência, pois muitos tentam entender se a doença é transmitida de geração em geração. Apesar de os termos “genético” e “hereditário” parecerem semelhantes, eles possuem diferenças importantes.
A genética refere-se a qualquer situação em que a causa é uma alteração no DNA — a molécula que contém as informações genéticas de um organismo — enquanto a hereditariedade está relacionada às características e condições herdadas, ou seja, transmitidas de geração em geração. “O câncer é uma doença genética, mas nem sempre hereditária”, reforça o especialista.
O médico explica que os tumores que se enquadram no contexto de hereditariedade correspondem de 5% a 10% dos casos. Segundo ele, os agentes cancerígenos são os principais responsáveis pela alta incidência de cânceres, como a exposição excessiva à luz solar, que pode levar ao tumor de pele, e o tabagismo, associado às principais formas de câncer de pulmão. “Com essa definição, conseguimos indicar a melhor estratégia para o tratamento. Enquanto no primeiro grupo é necessária uma vigilância maior e, talvez, sugerir medidas redutoras de riscos, como a retirada da mama no caso de câncer de mama, no segundo podemos utilizar medidas menos invasivas.”
Síndrome de Predisposição Hereditária ao Câncer – Para os cânceres de origem hereditária, a investigação começa com uma análise detalhada do histórico familiar do paciente. É fundamental identificar se há recorrência de tumores na família, especialmente em idades mais precoces do que o habitual ou em diferentes locais do corpo, o que pode sugerir uma predisposição hereditária.
Com base nessa avaliação clínica, testes genéticos são recomendados para detectar mutações nos genes que podem aumentar o risco de câncer. A coleta é feita a partir de uma amostra de sangue, saliva ou mucosa oral. A escolha do teste vai depender do tipo e do local do tumor. Para exemplificar, no caso dos tumores de mama e ovário, que correspondem a cerca de 21% dos cânceres hereditários, o teste a ser realizado envolve a técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) e o MLPA (Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) para os genes BRCA1 e BRCA2.
Além disso, existem exames mais amplos, como os painéis genéticos multigênicos, que permitem a detecção de variantes, ou seja, alterações em uma série de genes ligados a diferentes tipos de câncer hereditário, entre os mais comuns: mama, ovário, próstata, colorretal e pâncreas. Essas variantes são divididas em cinco categorias, dentre as quais “patogênica” ou “provavelmente patogênica” podem indicar uma Síndrome de Predisposição Hereditária ao Câncer.
“Com base nos resultados obtidos, elaboramos um relatório que inclui o cálculo do risco para o desenvolvimento de outros tipos de câncer associados à alteração genética identificada.” Retomando o exemplo do câncer de mama, nesse relatório o geneticista sugere o acompanhamento clínico por especialistas, como o mastologista, que incluirá exames de controle periódicos, além da avaliação da possibilidade de realizar a remoção da mama, dos ovários e das trompas. Essas decisões serão discutidas em conjunto com o paciente e com a equipe, que inclui oncologistas clínicos e cirurgiões oncológicos.
Câncer e Família – Além da atenção ao paciente, o geneticista também desempenha um papel fundamental junto aos familiares. A investigação sobre alterações genéticas que podem ser hereditárias e predispor ao desenvolvimento de Síndromes de Predisposição Hereditária ao Câncer deve ser estendida a outros membros da família, como filhos, irmãos, pais e outros membros.
“Aos familiares, deixamos claro que, caso identifiquemos uma Síndrome de Predisposição Hereditária ao Câncer nos testes genéticos, isso não significa necessariamente que a pessoa desenvolverá a doença.” O médico enfatiza que, com o acompanhamento familiar, é possível criar um plano personalizado de monitoramento, que inclui exames periódicos, especialmente para os membros mais jovens da família.

Fonte: ONCOMED MT
Cidades
Morre em Cuiabá criança de 1 ano que esperava por remédio mais caro do mundo
O bebê Adrian Emanuel Goy, de 1 ano, morreu após sofrer uma parada cardíaca e ser entubado, nesta quinta-feira, 19, em Cuiabá. Ele tinha Atrofia Muscular Espinhal (AME) e precisava tomar o remédio mais caro do mundo, avaliado em cerca de R$ 7 milhões.
Adrian foi internado logo nos primeiros meses de vida e chegou a ficar 8 meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta no início de dezembro do ano ado, após a família conseguir autorização do plano de saúde para home care. Conforme decisão judicial, o governo federal deveria comprar o remédio chamado Zolgensma até os 2 anos de vida da criança.
Na manhã desta sexta-feira, 20, no entanto, a mãe de Adrian, Geyzirrana Vitória Gois Bay, de 21 anos, informou sobre a morte do filho nas redes sociais. “Nosso fofuxo virou uma estrelinha. Meu coração está em pedaços. Ainda sem acreditar que meu filho se foi”, disse.
Segundo Geyzirrana, Adrian ou mal em casa, foi levado ao hospital, onde foi entubado, mas sofreu uma parada e não resistiu. A família informou que quer levar o corpo para ser velado na cidade natal de Adrian, Canarana, e pediu ajuda nas redes sociais para pagar as despesas.
Desde que o bebê foi internado pela primeira vez, Geyzirrana vivia com o filho no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Ela era natural de Canarana. A família planejava morar em Barra do Garças, mas com a melhora do filho no fim do ano ado, se mudaram para Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Neste mês, o governo federal comprou o medicamento mais caro do mundo para a criança. A mãe dele anunciou, há dois dias, que precisava fazer a aplicação, em Curitiba, e que, estava tentando arrecadar dinheiro para pagar as despesas do transporte.
Diagnóstico
Os pais perceberam algo de errado quando o filho tinha 2 meses de vida. “Ele não respirava bem e tinha dificuldade para firmar o corpinho”, explica a mãe. Uma pediatra encaminhou a criança para Cuiabá e já existia a suspeitava da doença.
O processo de descoberta da doença se estendeu por mais dois meses até sair o resultado. Nesse tempo, a criança já estava internada. Para a dor do pequeno e dos pais, a AME foi o diagnóstico final.

Fonte: G1/MT
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